Técnicas de relaxamento
A respiração deve ser o foco de toda a sua atenção. Faça uma respiração lenta e profunda, sinta o ar entrando aos poucos em seu corpo até que o seu peito se abra e até onde não conseguir mais inspirar. Em seguida, solte o ar vagarosamente pelas narinas.
Aos poucos, vá controlando a respiração para que você inspire o ar em uma velocidade e solte o ar um pouco mais devagar do que inspirou. Mantenha essa respiração constante, no ritmo que lhe for mais agradável e relaxe os músculos.
Comece o relaxamento pelas extremidades, relaxando os pés, os dedos dos pés, os tornozelos, as pernas. Descontraia cada membro do corpo. Não esqueça a respiração constante. Expire um pouco mais devagar do que inspirou. Soltes as mãos, os dedos, os braços, os ombros. Também as costas, o abdômen e o quadril.
Agora vá para a sua face e relaxe cada músculo. Você irá sentir como estamos tensos no dia a dia. Como a tensão é espontânea e constante, não nos damos conta. Relaxe os olhos, a boca, o queixo e a língua. Continue respirando e concentre-se nisso. Esvazie sua mente de qualquer pensamento.
Se possível, antes de iniciar o relaxamento, coloque uma música ambiente em baixo volume. Existem diversos sons específicos para relaxamento – geralmente são sons da natureza. Você irá hipnotizar a sua mente, entrando em alfa. Quando entramos em alfa, atingimos ondas lentas do cérebro. É o mesmo estado que atingimos antes de adormecer.
Técnicas de distração
A distração é outro recurso importante no tratamento da ansiedade. A distração é um exercício fundamental ao homem. Nos distraímos quando fazemos aquilo que gostamos ou quando estamos trabalhando em algo. A distração evita o ócio, que é quando os pensamentos catastróficos invadem os pensamentos, deixando a pessoa ansiosa.
A energia da pessoa é toda voltada aos pensamentos catastróficos, deixando-a ainda mais deprimida.A energia, ao contrário, deve ser utilizada para distrair a mente no momento. É fundamental viver o presente, não voltar ao passado e tampouco se preocupar em demasia com o futuro. Portanto, nunca deixe o ócio tomar conta, mantenha o controle e busque distrair-se com algo que lhe faça bem.
Questione os pensamentos e os medos
Este é um exercício efetivo, que amplia a consciência sobre aquilo que causa ansiedade. Quando algum medo lhe invadir, ou qualquer pensamento desagradável, pergunte a si mesmo o que de pior poderia acontecer nessa situação? Como eu enfrentaria?
Quando respondemos a estas questões mentalmente, muitas vezes percebemos que estávamos exagerando o perigo e que talvez a probabilidade de acontecer seja tão mínima que não vale despender tanta energia e tempo com coisas irreais.
Ou que, caso acontecesse, teríamos sim condições de superar. Para superar, buscamos informações com dados reais sobre como poderíamos enfrentar determinada situação. Dessa forma, é possível prever e controlar um pouco a situação com pensamentos mais realistas e bem adaptados.
Identificar o que gera ansiedade
Identificar aquilo que gera ansiedade é o primeiro passo para lutar contra ela. Muitas vezes a ansiedade é o conjunto de fatores, mas deve-se identificá-los e tentar resolver um a um. Situações que geram ansiedade:
Dívida
Insegurança no trabalho
Um ente querido doente
Crise conjugal
Logicamente existem inúmeras outras situações capazes de gerar ansiedade em uma pessoa, mas o primordial aqui é tentar resolver cada situação. Muitas vezes é necessário aceitar que nada podemos fazer a respeito, em outras podemos lutar com persistência para mudar o que for possível. Aos poucos, a ansiedade cessará. Resolva uma coisa de cada vez e dê sempre o melhor de si.
Infelizmente não é assim tão fácil quanto parece. Algumas pessoas ainda sofrem com a ansiedade crônica, que é formada durante a vida e faz parte da personalidade.
A ansiedade tem a ver com os pensamentos que envolvem medo – alguns imaginários, outros reais.
Devemos sempre tentar descobrir e entender o que houve em nossa história de vida que gerou tal medo: medo de errar, de doenças, de perder alguém ou de rejeição, por exemplo. Ao descobrir o que gerou tanta ansiedade, é possível constatar que o que aconteceu no passado não tem tanta possibilidade de se repetir. É apenas um excesso de cuidado que estamos tendo.
Existe um ditado popular que é traduzido em diferentes versões. No Brasil, é o famoso “gato escaldado tem medo de água fria”. É um ditado muito utilizado para exemplificar que quando um indivíduo faz alguma coisa, e sofre com isso, jamais fará algo onde correrá o risco de voltar a se sentir da mesma maneira.
Simone G. Domingues
Psicóloga & Coach
CRP 06/88472
📲Atendimento online (11) 999140072 Profissional inscrita no E-Psi.
@psico_sidomingues
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