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*ANSIEDADE*- TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL

Atualizado: 19 de mai. de 2021

O MEDO E A ANSIEDADE PERSISTENTES: As taxas mais altas são refletidas em mulheres, adolescentes e jovens adultos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 264 milhões de pessoas, pelo mundo, sofrem de algum tipo de transtorno de ansiedade, cerca de 3,6% da população. Em comparação com 2005, essa taxa representa um aumento de 15%. Na América Latina, o Brasil segue com a maior taxa de 9,3%, superando os números de outros países como Uruguai, Paraguai e Chile.


O mais comum entre as pessoas ou o que costumamos ouvir, é somente sobre o Transtorno de Ansiedade propriamente dito. Porém, esse transtorno segue com outras vertentes de quadros clínicos mais específicos como o Transtorno de Ansiedade Social.

Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais — DSM-V, da Associação Psiquiátrica Americana, o Transtorno de Ansiedade Social (TAS), é caracterizado pelo medo ou ansiedade acentuada e persistente de situações sociais onde o indivíduo teme passar por algum constrangimento. Isso inclui interações sociais como, por exemplo, manter uma conversa. E situações (ex.: palestras) em que o desempenho é posto diante de outras pessoas.


CARACTERÍSTICAS QUE ENGLOBAM O TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL:

  • Medo de agir de forma que os sintomas de ansiedade serão avaliados negativamente;

  • Situações sociais quase sempre provocam medo e/ou ansiedade, e são evitadas ou suportadas com intensificação do medo e da ansiedade;

  • Esse medo e ansiedade são desproporcionais ao que realmente as situações apresentam;

  • O medo e a ansiedade são persistentes por mais de seis meses;

  • O medo e a ansiedade causam sofrimento clinicamente significativos e prejudiciais na vida profissional e social;

  • Não é consequência de efeitos fisiológicos de uso de substâncias como álcool ou drogas ilícitas;

  • Entre outros: medo de ser avaliado publicamente ou ser julgado como ansioso, medo de ofender outras pessoas ou serem rejeitados, medo de tremer as mãos evitando assim ingerir bebidas alcoólicas, medo de transpirar evitando mexer as mãos, por exemplo;

  • Ansiedade antecipatória: ficar ansioso todos os dias durante semanas antes de um evento importante, por exemplo;

  • Evitar situações temidas e isso pode abranger à não ir a festas, entre outros;

  • Inibição comportamental e medo de avaliação negativa;

  • Maus-tratos ou adversidades na infância podem ser fatores de risco para o transtorno;

  • O transtorno pode estar ligado a fatores genéticos, fisiológicos e pode ser hereditário.

Obs.: Um indivíduo ansioso que tem medo de falar em público, por exemplo, não seria diagnosticado com esse transtorno. O Transtorno de Ansiedade Social é específico a quando se sente medo e ansiedade em grau elevado e acentuado. DIAGNÓSTICO EM RELAÇÃO AO GÊNERO


Pessoas do sexo feminino com transtorno de ansiedade social relatam um maior número de medos e transtorno depressivo, bipolar e ansiedade *comórbidos. No sexo masculino a maior probabilidade é de ter medo de encontros, transtorno de oposição desafiante, transtorno da conduta onde o indivíduo ingere álcool e drogas ilícitas para diminuir os sintomas do transtorno.


CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS:

  • Taxas elevadas na evasão escolar;

  • Prejuízos no bem-estar, emprego, produtividade no ambiente profissional, no status socioeconômico, e na qualidade de vida;

  • Particularmente em homens: estar solteiro, não casado, divorciado e sem filhos;

  • O transtorno impede atividades de lazer;

  • Apenas cerca da metade dos indivíduos com a doença em sociedades ocidentais procuram tratamento, e geralmente após 15 ou 20 anos com sintomas;

  • Os sintomas podem persistir quando a pessoa não está empregada.

TRATAMENTO É sempre importante ressaltar que para reconhecimento dos sintomas e tratamento, é necessário buscar ajuda especializada. O tratamento é fundamental para que não haja uma piora na ansiedade, ou insônia, obesidade, resultados prejudiciais tanto para a vida profissional ou social. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada evitando consumo de álcool podem colaborar para melhora do quadro. Tratamento medicamentoso também se mostra eficaz, porém, administrado por um médico especializado.

Obs.: a avaliação e diagnóstico somente são dadas por um profissional qualificado da área.


*é designado para duplo diagnóstico; corresponde a duas ou mais patologias no mesmo paciente.

Referências:

  • http://www.who.int/eportuguese/publications/pt/

  • Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 — American Psychiatric Association. 5ª edição. 2014. p. 189–234

Simone é Paulista, Psicóloga Clínica e Organizacional, atuando também como Life Coach e Coach de Carreira. Especialista em atendimento à adolescentes, adultos, casais e famílias, sob a abordagem da Terapia Comportamental e Cognitiva.


Simone G. Domingues

Psicóloga & Coach

CRP 06/88472

📲Atendimento online (11) 999140072 Profissional inscrita no E-Psi.

@psico_sidomingues


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