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*LUTO/ RELACIONAMENTO AMOROSO* -: Dicas para superar o seu FIM!

Atualizado: 20 de out. de 2020

Prepare-se: você escutará muitos conselhos quando comentar com os amigos que seu relacionamento amoroso chegou ao fim.Alguns dirão coisas que irão lhe tocar profundamente, desencadeando reflexões transformadoras. Outros, oferecerão palavras que você julgará bobas — que talvez até lhe irritem.

A intenção é sempre a mesma: ajudar. Mas as pessoas são diferentes — e seus modos de enfrentar as consequências da vida, também.

Neste post, compartilhamos 8 dicas para superar o fim de uma história, de um amor. Mas, assim como seus amigos, o que temos a dizer não é uma fórmula mágica.  


Permita-se ler as sugestões sem prejulgamentos. Ignore aquelas que não conversarem com suas dores. Fixe naquelas que mais lhe incomodarem. Afinal, o que mais nos perturba, é o que primeiro precisamos resolver.

Siga a leitura e, se puder deixar nos comentários algum conselho que acredite valioso, complemente nossa lista!


1. Leia


Leia este post, outros posts desse blog, de outros blogs. Leia livros, contos, poemas. Ler é um exercício solitário, mas que nos deixa em boa companhia.


O que ler tem a ver com estratégias de como superar o fim de um namoro, casamento ou seja lá o que for? Bem, podemos resumir dizendo que a leitura nos faz pensar. Nos empresta exemplos, de outras vidas, convocando autoanálise e desenvolvimento de novas condutas.

Um texto é um amigo tagarela e silencioso, ao mesmo tempo.


Não se preocupe em focar suas leituras no tópico “relacionamento”. Sua mente sabe enxergar metáforas e agradece oportunidades de interpretar entrelinhas.


Quando temos um problema, independente de sua natureza, a leitura pode nos trazer novos pontos de vista e ensinamentos de resiliência.


Um livro sobre administração de empresas pode, em uma frase, ultrapassar seu propósito e nos conectar com respostas que há muito procurávamos. E não estamos falando de cálculos! Acredite: pouco importa o que o autor quis dizer. O relevante é o que você entende.


2. Estenda a dica anterior para filmes, músicas, artes plásticas!


Temos urgência em sermos compreendidos, especialmente quando estamos fragilizados. Nossa identidade fica confusa e perde contornos, sempre que um fim se impõe em nossa rotina.


Nos entendemos no contato com o outro, que nos espelha. Nos recuperamos nesses espelhos. Damos nomes aos sentimentos desconhecidos, aos sofrimentos que atormentam. Quando o outro expressa o que não conseguimos definir, nos percebemos compreendidos. E conseguimos avançar.


As artes, em suas diferentes manifestações, são esse outro, por excelência. Não precisa ser uma grande obra. Um filme tolinho da sessão da tarde, uma tirinha de quadrinhos ou a música brega da novela (quando não a própria novela) pode expressar o grito que você tem trancado. Arte é desabafo emprestado.


3. Respeite seu tempo


Um clichê, sabemos. É um conselho tão batido, mas tão batido, que o desprezamos. Contudo, ele é um mandamento que não deveríamos perder de vista.


Respeitar o próprio tempo é aceitar a temporada de choros, sem culpa. É entender que a tristeza não faz as malas no dia seguinte à partida do amor.

Portanto, aceite convites para sair de casa, abrace oportunidades de se divertir. Mas não se cobre recuperação instantânea de um fim de relacionamento.


Por outro lado, respeitar seu tempo é, também, não aceitar a fossa como moradia fixa. Seu tempo merece ser tratado com dignidade. Não o transforme numa tormenta infinita.


Se perceber que o desânimo está indo longe demais, procure ajuda de um psicólogo. Ele lhe auxiliará a descobrir novos caminhos para o pensamento.


4. Invista na autoimagem


Aviso: essa dica não sugere que você tire zilhões de selfies e compartilhe nas redes sociais, para mostrar que está bem!


Autoimagem é um olhar para si, não para a aprovação ou impressão do outro. Investir na autoimagem é priorizar o relacionamento saudável com a pessoa inevitavelmente constante em toda a sua vida: você.


Se você se colocar para baixo, terá que conviver, a cada segundo, com essa personalidade derrotista que alimentou. Um relacionamento tóxico, não necessariamente, é algo que envolve duas pessoas. Você, sozinho, pode se boicotar, violentar, desmerecer.


"Não seja, para si mesmo, o que não gostaria de encontrar ou receber de outro alguém".

Num primeiro momento, pode lhe soar superficial. Mas indicamos: cuide da própria beleza! Nada de pensar em padrões! Lembre-se que a ideia é acarinhar a autoestima, dar ênfase ao que se tem de autêntico e original.


Descubra formas de autocuidado que lhe dão prazer. Pode ser através da alimentação, de uma atividade física (que tal dança? yoga? luta?), de um ritual de beleza com cosméticos de texturas, cores e perfumes extasiantes.


Convoque os sentidos. A autoestima, por vezes, realmente começa de fora para dentro.


Simone G. Domingues

Psicóloga & Coach

CRP 06/88472

📲Atendimento online (11) 999140072 Profissional inscrita no E-Psi.

@psico_sidomingues

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