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*RELAÇÕES AFETIVAS* -Como o Psicólogo pode auxiliar a vítima de um RELACIONAMENTO ABUSIVO ?

Atualizado: 21 de out. de 2020

Cada vez mais nos deparamos com casos de relacionamento abusivo. O que podemos fazer para ajudar alguém que passa por isso ?


Como o psicólogo pode auxiliar a vítima mediante essa situação ?

Uma relação abusiva tem como principal característica o controle ( um parceiro se submete ao outro). O abusador costuma ser imensamente inseguro e não sabe lidar com a possibilidade de perda do parceiro.


Como não sabe lidar com essa questão, usa de violências para manter o outro do lado. É válido lembrar que violência nem sempre é física.


Essas relações tem como marca o ciúme excessivo, chantagens emocionais, manipulação, entre outras. A maior parte das vítimas são mulheres mas, também é possível que o homem seja a vítima e o abuso também ocorre em relações homoafetivas.


"O que leva a pessoa a se manter em um relacionamento abusivo pode estar intimamente ligado a fatores psicológicos tanto da vítima quanto do abusador".

A baixa autoestima, falta de confiança em si mesmo e reconhecimento do seu potencial são características da vítima enquanto o abusador é dominador, precisa do poder e bem estar social. É fácil perceber que há um adoecimento psíquico em ambas as partes.


Reconhecer nossas potencialidades e limitações, ou seja, praticar o autoconhecimento é uma maneira de evitar esse tipo de relação. Quando nos conhecemos identificamos nossas falhas e assim trabalhamos para melhorá-las. Conseguimos também, identificamos e enxergamos de maneira mais clara, situações que estamos enfrentando.


Nossa sociedade ainda tem muito o que aprender e infelizmente vivemos em um lugar onde só se admite que a relação é violenta quando se tem agressão física. E isso é um fator agravante para a vítima, uma vez que regida por esse pensamento hesita em se reconhecer como tal.


O psicólogo então, ao realizar o acompanhamento psicológico pode ter o papel preventivo ou interventivo.


O preventivo, uma vez que traz o conhecimento de si para o sujeito, permitindo que o mesmo reconheça suas potencialidades. Já o interventivo, é um pouco mais complicado uma vez que a vítima precisa se reconhecer enquanto vítima e tomar conhecimento da toxicidade da relação.


Normalmente a vítima que precisa de intervenção está tomada pelo medo e a culpa, o que faz com que a mesma não tenha clareza da real situação.

Se conhece alguém que está passando por essa situação, o melhor que você tem a oferecer é o não julgamento. 


Não julgue, não culpe, não ofenda! "Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração." ✔

Se conheça, não permita que o outro te diminua. Você merece mais!😉

Faça psicoterapia !🍀


Simone é Paulista, Psicóloga Clínica e Organizacional, atuando também como Life Coach e Coach de Carreira. Especialista em atendimento à adolescentes, adultos, casais e famílias, sob a abordagem da Terapia Comportamental e Cognitiva.

Simone G. Domingues

Psicóloga & Coach

CRP 06/88472

📲Atendimento online (11) 999140072 Profissional inscrita no E-Psi.

@psico_sidomingues

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